Nada revela ou
esconde sentido algum,
as coisas são como
são.
Não há ordem
suprema ou inteligência mística
que zele pela
humanidade.
Somos amontoados
de caos,
sobrepostos uns
aos outros aleatoriamente.
Desorientados como
náufragos,
agarramo-nos ao
primeiro ponto fixo que aparece.
Mas tudo é fluido.
E para fugirmos do
desespero,
deliramos oásis e
formulamos regras para acessá-lo.
Porém não há
salvação,
para aqueles que
não estão perdidos.

